quarta-feira, 21 de abril de 2010

As Primeiras Dez Perseguições contra os Cristãos

INTRODUÇÃO

Quero nesse momento trazer à memória as dez perseguições desencadeadas pelos romanos contra os cristãos da igreja primitiva, no espaço de trezentos anos. Veremos o testemunho e a fidelidade desses cristãos que não negaram a fé, mas que mesmos sendo inocentes decidiram pagar o preço por amor a Cristo Jesus. O mais interessante é que por mais que os martírios fossem diferentes eles tiveram sempre a mesma atitude, se manter fiel a Cristo e suportavam a dor por amor aos seus ensinamentos.

As Dez Perseguições Contra Cristãos num Período de Trezentos Anos

1ª perseguição

A primeira perseguição foi desencadeada pelo imperador romano Nero, por volta do ano 64 d.C.. A crueldade e maldade desse imperador foram marcas lamentáveis na vida dos cristãos perseguidos, pois esse cruel imperador sanguinário acumulou sobre as ruas e praças corpos humanos nus abandonados sem o menor descaso, sem se dá a mínima importância por seu sexo. Por causa dessas e outras crueldades muitos na época acreditaram ser Nero o anticristo.
Nessa ferrenha perseguição entre os muitos homens santos que foram mortos, acredita-se que o apóstolo Pedro e Paulo também foram perseguidos e mortos por Nero, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, pois acreditava ser indigno de morrer da mesma forma que Jesus e Paulo foi decapitado, essa primeira perseguição cessou durante o reinado de Vespasiano, que permitiu um “breve descanso” aos cristãos.

2ª perseguição

Pouco tempo após o término da primeira perseguição, se desencadeou a segunda, comandada pelo imperador Domiciano, irmão de Tito. No início agiu de forma discreta e branda, porém, logo em seguida cometeu algo lamentável em seu insuportável orgulho, ordenando a adoração de si mesmo como deus, mandando em sua honra erguer imagens de ouro e prata no capitólio.
Nesse período de perseguição por parte de Domiciano, João, o apóstolo e evangelista, foi exilado na ilha de Patmos, sendo libertado em 97 d.C. após a morte do imperador, posto em liberdade foi para Éfeso , onde permaneceu até o reinado de Trajano. Tantas perseguições aos cristãos desencadeadas por Roma, foram por causa do medo e do ódio que sentiam. Do medo por que não entendiam a natureza do reino de Cristo e por isso, temiam perder o seu trono; do ódio, por que os cristãos dedicavam suas vidas somente ao Deus verdadeiro e despreza os seus falsos deuses, falando contra adorações idólatras e em por muitas vezes detendo o poder de satanás que agia nos seus ídolos. Por isso, qualquer catástrofe que ocorriam à cidade ou as províncias romanas eram imputadas aos cristãos.
As crueldades desses imperadores eram horríveis, quão grandes era a criatividade deles para castigar os cristãos: açoites, estiramentos, dilacerações, apedrejamento, laminas de ferro, rodas de torturas e muitas outras formas que assombraram os cristãos nessa época obscura da igreja cristã primitiva. Porém, o mais impressionante disso tudo, é que a igreja crescia a cada dia, regada pelo sangue e sofrimento desses homens e mulheres que estavam enraizados na doutrina de Cristo.

3ª perseguição

Essa terceira perseguição desencadeada pelo imperador Trajano comoveu de forma profunda o coração de Plínio II, homem famoso e erudito da época, que chegou a escrever uma carta para o imperador relatando as diversas injustiças que estavam sendo feitas, matando pessoas inocentes, que não descumpria nenhuma lei romana, pelo contrário, buscava sempre o bem comum de todos, o crime do qual eram acusados se dava pelo fato, de se reunirem como de hábito num determinado dia para levar suas orações a Jesus Cristo e depois disso se dispersavam para partilharem uma refeição em conjunto.
Padeceu milhares de cristãos nessa terceira perseguição, entre eles Inácio de Antioquia, que sucedeu a Pedro no bispado daquela cidade, sendo jogado às feras para ser devorado por professar a fé em Cristo. Ele não se preocupava com o que pudesse vim acontecer com ele, lhe alegrava servir a Cristo e isso para ele era suficiente. Ao ser atirado às feras disse Inácio: “Eu sou o trigo de Cristo: serei triturado pelos dentes de animais selvagens para poder ser considerado pão puro”, dentro tantos nomes, Inácio é um dos mais lembrados nessa terceira perseguição.

4ª Perseguição

Por volta do ano 161 d.C., veio o reinado de Marco Aurélio, mas cruel e severo que seu pai Tito Antonino Pio, Marco Aurélio foi duro e feroz com os cristãos, desencadeando a quarta perseguição. Durante o seu reinado, muitos cristãos foram torturados e castigados por professarem a fé em Jesus, dentre eles, um homem fervoroso, Policarpo, bispo de Esmirna, que antes de ser morto teve uma visão em sonho que seria queimado vivo, foi perseguido em diversas aldeias para onde fugia. Em determinada aldeia que se encontrava, Policarpo ao saber que os seus perseguidores haviam chegado, desceu de onde estava descansando e lhes dirigiu as palavras com um semblante alegre e agradável, de modo que impressionou os seus perseguidores que diziam, por que perseguirmos um homem tão velho?
Depois disso Policarpo foi levado para a cidade onde foi interrogado e sugerido que negasse a fé e vivesse, mas ele sempre confiante no Senhor, permaneceu firme sendo condenado a fornalha como a visão que tivera, e achado em meio dela agradeceu a Deus por ter tido o privilégio de se tornar um mártir.
Além de Policarpo, muitos ilustres mártires foram mortos, padeceram os gloriosos mártires de Lyon e Vienne, duas cidades da França, que tiveram um dos maiores testemunhos dessa quarta perseguição, o diácono de Vienne e Maturo, que era um recém convertido, mas que tinha amor tão grande pelo Senhor. Também entre eles estavam, Átalo de Pergamo e Blandina, todos eles cristãos fervorosos que não negaram a Cristo e que por causa disso foram dilacerados e torturados até a morte pelo governador e seus soldados.


5ª Perseguição

Até fins do século dois, em que a igreja tinha passado por um período de relativa paz, surge no início do terceiro século uma ferrenha perseguição levantada pelo imperador Sétimo Severo, que havia determinado uma política religiosa de caráter sincretista, e o que resultou numa grande matança aqueles que não se curvassem nem oferecesse sacrifícios aos deuses pagãs. Essa ordem foi uma perseguição ainda pior do que a do século anterior, principalmente contra os novos convertido, nesse tempo surgiram vários martírios ilustres sofridos por apologistas da fé cristã em todas as igrejas em todas as partes. Esses foram especialmente abundantes em Alexandria, enquanto os heróicos lutadores do Egito e de Tebas eram escoltados como que para um teatro grandioso de Deus onde, pela perseverança invencível sob várias torturas e modos de morte, foram adornados com coroas do céu.
Entre esses estava Leônidas, conhecido como o pai de Orígenes, que foi decapitado, deixando para trás seu filho muito jovem. Não é descabido declarar aqui sua predileção prematura pela palavra divina, conforme instruído pelo pai, ainda que mais que sua fama é celebrada por muitos, também acredita-se que nessa época foi martirizado Irineu, além de Perpétua e Felicidade, que haviam se convertidos recentemente e que estavam se preparando para descer as águas batismais. Elas e outros três jovens foram massacrados, por seus acusadores de diversas formas, e após, estarem sangrando os cincos se reuniram no centro do anfiteatro , onde se despediram com ósculo de paz e se dispuseram a morrer à espada.
Após isso, por algum motivo a perseguição perdeu força, continuando a existir martírios em algumas partes espalhadas pelo império, mas não mais na mesma proporção do ano 202 e 203 d.C.
6ª Perseguição

Décio, sucessor de Filipe, o Árabe que havia reinado de 244-249 d.C. surgiu alguns rumores de que ele era cristão, nesse período as perseguições haviam se tornado uma memória do passado, há um tempo amargo e doloroso, porém a tormenta voltou com Décio em 249 d.C, ele estava disposto a restaurar a velha glória de Roma, que havia por algum motivo se perdido e que só podia ser retornada com adoração aos seus deuses. Sua perseguição agora era um pouco diferente da desencadeada por seus antecessores, ele não queria criar mártires mas apóstatas.
Nessa época poucos cristãos morreram, mas foram ameaçados e torturados, para que abjurassem a sua fé. Essa perseguição durou apenas dois ano, porém essa foi uma dura prova para a igreja, devido às novas questões que os cristãos tiveram que enfrentar após a perseguição.

7ª Perseguição

Após a morte do Imperador Décio, Galo passou a reinar 251-253 d.C.. Nessa época Orígenes morreu, no décimo sétimo ano da sua era. Galo não compreendeu a perversidade de Décio, nem prenunciou o que o havia destruído, antes, tropeçou na mesma pedra colocada diante dos seus olhos. Pois quando o seu reinado estava prosperando, se ateve a perseguir os homens santos que intercediam com Deus por sua paz e segurança. Dessa forma, perseguiu também as próprias orações que eram oferecidas por ele também.
Assim sendo, Galo desencadeou mais uma violenta e injusta perseguição, contra aqueles que não ofereciam risco para o império, matando e torturando pessoas inocentes. Como resultado da sua maldade, ele foi destituído do cargo após reinar durante dois anos.

8ª Perseguição

Com a destituição do império das mãos de Galo, Valeriano, juntamente com seu filho Galieno, passaram a reinar. Durante o seu reinado temos um relato de Dionísio que diz: “De igual modo, foi revelado a João e houve”, diz ele, “uma boca dada a ele, falando grandes coisas e blasfêmia. E foi lhe dado o poder e quarenta e dois meses, mas é maravilhoso que ambos tiveram lugar em Valeriano. Ele foi um homem piedoso e generoso para com homens, como nenhum outro imperador havia sido, mas ele se deixou levar por conselhos do mestre e governante chefe dos magos egípcios Macriano, mandando perseguir e matar a todos os homens puros e santos, como inimigos a seus encantamentos perversos e detestáveis.
Dessa forma, Valeriano se deixou levar pelos conselhos de Macriano e acabou desencadeando uma perseguição contra os cristãos, enquanto se expunha aos insultos e censuras, escolhendo ele o próprio o caminho e as abominações que a alma deles desejava. Valeriano foi levado pouco tempo depois, cativo e reduzido à escravidão pelos bárbaros, e seu filho Galieno reinou em seu lugar, onde decretou a liberdade dos cristãos declararem sua fé.

9ª Perseguição

Após a perseguição de Décio e Valeriano, a igreja gozou de relativa tranqüilidade. Mas nos fins do século terceiro se desatou às duas últimas e mais severas de todas as perseguições. Reinava na época Diocleciano, que havia organizado o império em uma tetrarquia. Dois imperadores compartilhavam o título de Augusto: Diocleciano no Oriente, e Maximiano no Ocidente.
Diocleciano no seu décimo nono ano do seu reinado iniciou uma violenta perseguição contra os cristãos, perseguição essa que não perdurou por muito tempo, pois aprouve Deus, por mordaça na boca desses dois tiranos, Diocleciano e Maximiano, que a desistir de suas funções imperiais para viver como cidadãos comuns.

10ª Perseguição

A décima e última das grandes perseguições contras os cristãos, ocorreu durante o reinado do sucessor de Maximiano, Maxêncio seu filho, que reinou em Roma com intolerável tirania e maldade, sendo comparado a um novo Faraó ou a um Nero, pois muitas vezes em seus momentos de fúria chegou a assassinar a maior parte dos seus nobres e destruiu grandes multidões de romanos pelas mãos de seu exército. Praticou todo tipo de maldade e lascívia, também, era viciado em magia, o qual com freqüência invocava os demônios. No inicio do seu reinado se passou por protetor dos cristãos, para com isso conquistar a confiança do povo de Roma.
No entanto, ele praticou todos os tipos de opressões e insolências contra os cristãos, até que por fim se mostrou como um perseguidor manifesto dos cristãos. Essa perseguição durou por volta de sete ou oito anos, isto é, até 313 d.C. Foi contido por Constantino, quando esse reuniu suas tropas na Bretanha e França, e teve êxito mais precisamente por causa da força de Deus que o auxiliou nessa batalha. Constantino então, publicou, desobrigando todo e qualquer homem de qualquer religião, mas concedendo a todos a liberdade, e aos cristãos a exortação de permanecerem na sua profissão de fé sem risco algum e aos outros para se associar-se livremente ao cristianismo se assim o quisessem.


CONCLUSÃO
Todas essas dez perseguições desencadeadas por esses tiranos, serviram como ponte para o crescimento da igreja do Senhor, que por meio desses mártires que não temeram as diversas formas de mortes que foram submetidos, mas que permaneceram confiantes no Senhor e na força do seu poder. Tudo isso, prova que não importa o que aconteça, Cristo e sua igreja sempre permanecem.

Concílio de Constantinopla

Introdução

Estaremos nesse momento fazendo uma breve e suscita análise da importância do concílio de Constantinopla, e o grau de contribuição que ele representa até hoje para a igreja cristã. Veremos que nesse concílio universal da igreja foram discutidas diversas discordâncias teológicas que até hoje reflete como credos e dogmas para a igreja da atualidade.

Concílio de Constantinopla (381 d.C.)

Entre 313 e 451 d.C., as controvérsias teológicas resultaram em concílios que tentaram resolver as questões em disputa através da formulação de Credos. Esses concílios conhecidos como universais ou ecumênicos de líderes da Igreja foram convocados para resolver esses conflitos teológicos. Neste período, estabeleceram-se os principais dogmas da Igreja Cristã. Esses concílios eram geralmente convocados e presididos pelo Imperador romano.
O Concílio de Constantinopla, foi convocado pelo imperador romano Teodósio, o concílio reuniu-se na Igreja de Santa Irene, de maio a junho de 381, sendo esse, o segundo concílio universal da igreja, e o primeiro dos três que foram realizados em Constantinopla.
Ele tem um grande e importante papel histórico na Igreja, pois nele foram discutidos pontos significativos da fé cristã, e pôs fim, definitivamente a controvérsia de Ário, presbítero de Alexandria (256 – 336 d.C.), a sua doutrina ficou conhecida como, arianismo, ele formulou e ensinava a doutrina de que o Logos (Cristo) era um ser criado a partir do nada, subordinado ao Pai e de essência diferente do Pai. Não era co-igual, co-eterno e da mesma substância com o Pai. Para ele Cristo era divino mas não era Deus. Suas teorias foram formuladas com base em especulações teológicas gregas, florescentes do gnosticismo.
Sua doutrina:
1. Deus é ímpar e não-gerado (agennetos). Fora de Deus, tudo o mais foi criado através da vontade de Deus.
2. O logos (Cristo) é um intermediário entre Deus e o homem. Ele começou antes do tempo, mas não seria eterno, ou seja, havia um tempo em que o logos não existia, embora Deus já existisse,sendo assim, ele seria um ser evoterno.
3. O logos foi criado por Deus, ele também nasceu (gennetos), o que aponta para uma filiação por adoção.
4. O logos encarnado (Jesus Cristo), é assim, inferior a Deus.

A relação do Filho com o Pai na Eternidade.
Surgiram, logo nos primeiros séculos, muitas teologias, e à medida que elas iam surgindo, traziam com elas uma diversidade de interpretações, entre elas, temos Jesus que para alguns ele era apenas divino, docetismo*, negava totalmente a humanidade de Cristo, outros por sua vez, negavam a divindade de Cristo, dizendo que ele era “puramente homem”, e que nele não habitava o próprio Deus, mas o “poder impessoal” de Deus, afirmação do teólogo Paulo de Samosata. Havia um extremo entre as teologias, que precisava ser tratadas o quanto antes.
Essa questão, teve seu principal defensor, na pessoa do jovem Atanásio, naquilo que chamaríamos de interpretação ortodoxa. Ele havia estudado na escola de Alexandria. No concílio esse jovem teólogo, defendeu a idéia de que Cristo existiu desde a eternidade com o Pai e era da mesma essência (homoousisos) com o Pai, embora fosse uma personalidade distinta. Ele insistia nesta interpretação porque cria que, se Cristo fosse menor do que Ele mesmo afirmava ser, não poderia ser o Salvador dos homens. Ele afirmava categoricamente que Cristo era co-igual, co-eterno e da mesma substância com o Pai, e, por estas idéias ele conheceu o exílio cinco vezes antes de morrer.

Relação do Espírito Santo com o Pai
A relação do Espírito Santo com o Pai, foi outra questão doutrinária discutida nesse concílio, Macedônio, bispo de Constantinopla de 341 a 360, ensinava que o Espírito Santo era “ministro e servo” no mesmo nível dos anjos. Acreditava que o Espírito Santo era uma criatura subordinada ao Pai e ao Filho. Essa era uma negação da verdadeira divindade do Espírito Santo que seria tão maléfica à doutrina do Espírito Santo como foram às idéias de Ário acerca de Cristo. O concílio ecumênico de Constantinopla condenou as idéias de Macedônio.
Quando o credo de Constantinopla, ou credo Niceno, foi recitado no terceiro concílio de Toledo em 589, as palavras “e o Filho” (filioque) foram acrescentadas à declaração “que procede do Pai”, ao qual, se refere ao relacionamento entre o Espírito Santo e o Pai e o Filho. As igrejas ocidentais desde então têm insistido na verdadeira divindade e na personalidade do Espírito Santo como co-igual, co-eterno e da mesma substância com o Pai e com o Filho.

Cristologia – Controvérsias sobre o relacionamento entre as naturezas de Cristo.
Uma interpretação das duas naturezas de Cristo, que, de certo modo recusa a verdadeira humanidade de Cristo, foi elaborada por Apolinário (310 – 390 d.C.), ex-professor de retórica e bispo de Laodicéia. Até essa época, fora grande amigo de Atanásio e um dos campeões da ortodoxia. A fim de evitar a indevida separação das naturezas humana e divina de Cristo, Apolinário propôs que Cristo tinha um corpo e uma alma reais, mas que o espírito do homem foi substituído em Cristo pelo logos. Como elemento ativo o logos, dominava ativamente o elemento passivo, o corpo e a alma, na pessoa de Cristo, ou seja, Nele o Verbo ocupava o lugar que nos demais seres humanos têm alma racional. Ele exaltava a divindade de Cristo, mas minimizava sua verdadeira humanidade. Essa afirmação trazia alguns perigos, pois um corpo humano com mente e personalidade puramente divinas não é verdadeiramente um ser humano.
Essa questão, estava principalmente relacionada à solteriologia, que dizia, que se a Salvação se baseia no fato de Deus, em Cristo, ter tomado a nossa humanidade, para assim nos salvar, como pode nos salvar um Jesus em quem Deus assumiu somente o corpo humano, e não a alma racional? A qual está localizada os piores pecados. Para salvar o ser humano em sua totalidade o Verbo deve se unir a um ser humano completo. “Foi feito homem, ou seja, homem perfeito, com alma, corpo e intelecto, e com tudo que faz parte de um ser humano”, por fim, essa doutrina foi totalmente e oficialmente condenada no Concílio de Constantinopla em 381 d. C...
Esse concílio também determinou que o bispo de Constantinopla só perdia em honra e autoridade ao bispo de Roma, isso significa que Constantinopla ultrapassara a Alexandria em importância, um significativo acontecimento histórico.